DESENVOLVIMENTO
DE COLEÇÕES
Segundo Miranda (2007) a sociedade da informação é marcada pelo fluxo constante de informação que possibilitam a produção de novos conhecimentos, em virtude do grande volume informacional e da evolução tecnológica, podendo atuar nas várias áreas do conhecimento, contribuindo na tomada de decisão nos vários grupos sociais.
Assim, a informação tornou-se uma força
poderosa de transformação do homem, que quando apreendida agrega valor e gera
mais riqueza para os indivíduos e a sociedade. Para Barreto (2003) a informação
quando assimilada adequadamente, gera novo conhecimento, alterando o estoque
mental de informações do individuo e traz ganhos ao seu progresso e ao crescimento
do seu grupo. Dessa forma, a capacidade de usar a informação e agregar valor ao
produto e serviço pode levar a inovação.
ONTOLOGIAS
As
ontologias são usadas atualmente em qualquer área para organizar a informação.
Existem diversas definições para ontologias, diversos tipos, propostas para
aplicação em diferentes áreas do conhecimento e propostas para a construção de
ontologias (metodologias, ferramentas e linguagens). Na Ciência da Computação as ontologias são, em
essência, teorias de conteúdo, o atual interesse em ontologias deve-se à
observação de que uma vez que haja uma boa teoria de conteúdo, muitos mecanismo
diferentes podem ser usados para
implementar sistemas, todos usando basicamente o mesmo conteúdo.
Dessa
forma, o uso de ontologias permite o reuso e o compartilhamento de
conhecimento, independentemente da implementação ou de procedimentos de
inferência. O termo ontologia, segundo Chandrasekaran,
Josephson e Benjamins (1998) em IA tem sido usado para significar:
Um vocabulário de representação, tipicamente especializado para algum domínio
ou assunto, ou ocasionalmente, um corpo de conhecimento descrevendo algum
domínio, tipicamente, um domínio de conhecimento de senso comum.
As ontologias são, em
essência, teorias de conteúdo. O atual interesse em ontologias deve-se à
observação de que uma vez que haja uma boa teoria de conteúdo, muitos
mecanismos diferentes podem ser usados para implementar sistemas, todos usando
basicamente o mesmo conteúdo. Entretanto, sem uma boa teoria de conteúdo,
muitos dos procedimentos e mecanismos inferência poderiam fracassar. O
conhecimento envolvido pelas teorias de conteúdo, pode ser classificado, de
forma geral, sob dois aspectos de acordo com Chandrasekaran, Josephson e
Benjamins (1998): Conhecimento de
domínio, isto é, conhecimento sobre a realidade objetiva no domínio de
interesse (objetos, relações, eventos, estados, etc., obtidos em algum domínio)
e conhecimento sobre a resolução de
problemas.
A identificação de
ontologias para resolução de problemas pode contribuir para o compartilhamento
e o reuso de conhecimento de resolução de problemas tanto quanto as ontologias
para conhecimento de domínio podem contribuir para o compartilhamento de
conhecimento de domínio.
O
emprego do termo ontologia para denominar uma estrutura de termos e as relações
entre eles em um determinado domínio é mais comum na área da ciência da
computação e, mais particularmente, na subárea da inteligência artificial. Na Ciência
da Informação alguns autores como Jasper e Uschold (1999) consideram os
tesauros como ontologias simples, uma vez que uma ontologia complexa, segundo
esses autores, exige uma riqueza maior de relações do que as tradicionalmente
apresentadas em um tesauro.
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